domingo, 26 de outubro de 2014

Um bate-papo ao romper da aurora

 

Eu estou notando que a Ciência, atrelada à tecnologia, busca compensar a todo momento tão somente todas as questões sócio-econômicas que nos atormentam e vão continuar nos atormentando Deus sabe até quando. Não é uma Ciência pura, em que num mundo mais equilibrado e tranquilo a permita trabalhar focada em soluções realmente objetivas. O que ela faz nos dias de hoje são remendos para tornar a vestimenta dos nossos erros e pecados, menos perturbadoras, são pseudo-consertos para os pecados da humanidade.

Estive analisando que existem 4 regiões importantes no contexto global. No lado esquerdo temos os Estados Unidos e Canadá, no centro temos a Europa cujos países mais desenvolvidos são a Itália, Alemanha, França, Inglaterra e Rússia. Esqueci-me de algum? E no Oriente temos o Japão, China, Coréia do Sul, India, e mais alguns. Fora esses 4 segmentos restam ainda muitos outros que formariam uma 5ª parte, a dos países emergentes e lutando contra a maré. Mas um detalhe é que muitos deles de repente encontram seus caminhos e adentram uma categoria superior.

E no Hemisfério Sul temos a América Latina, liderada pelo Brasil, que ainda tem chão pela frente para ingressar no grupo dos países desenvolvidos, se bem que estamos caminhando bem rápido neste século.

Achei interessante a citação de Victor Hugo : Science says the first word on everything and the last word on nothing. Bem, isso foi pensado no século XIX. Muitos projetos científicos foram concluídos. Vários tipos de cãncer podem ser curados. Várias outras doenças são curadas ou minimizadas.

O que eu acho que existe hoje em dia são indefinições sobre o que é mais importante para a humanidade.  Os projetos, as pesquisas científicas terão que ser mais objetivas. Muitos projetos e pesquisas poderiam ser relegados à um segundo plano. 

Já parou para pensar que cada um vê o mundo de uma meneira diferente? 

Já pensou também que quanto mais a Ciência avança, mais problemas surgem?  Exemplos que não irão serem solucionados tão cedo: Nesta década e na próxima também, serão construidas muitas hidroelétricas que irão diminuir em 20% o fluxo dos rios e consequentemente afetar flora e fauna. O buraco na camada de ozônio já tem o tamanho dos Estados Unidos. Emissões de CO2 não  serão controladas tão cedo. A troca da frota de veículos circulantes no mundo por fontes alternativas limpas de energia ainda vai demorar um bocado porque caminha a passos de tartaruga.

Uma questão básica da sociedade em relação aos problemas de saúde, é combater os efeitos e relegar as causas à um segundo plano. Muita coisa tem sido feita, mas são ações débeis e além disso, são logo esquecidas. Exemplo? A poluição de plásticos nos oceanos mata 1,5 milhão de animais por ano. Caçadores de países desenvolvidos armados com armas poderosas, vão à Africa liquidar com o que resta de espécies ameaçadas, e quase em extinção. Tigres e leões são um exemplo.

Faltam organizações bem estruturadas pelo mundo todo para combater de todas as formas tudo isso.

As que existem são impotentes, e não recebem o apoio necessário da sociedade.

Para finalizar, a questão básica é esta: Quem vai ganhar essa corrida: Os descalabros humanos, ou todos os ramos da Ciência conjuntamente com a sociedade responsável.  Parece  confuso e incoerente esta minha redação? Bem, toneladas de publicações científicas não tornaram este mundo resolvido. Apenas evitaram catástrofes sociais. Isso é bom, mas o bom mesmo seria combater CAUSAS.  Um exemplo? PLÁSTICOS….Uma pequena porcentagem consegue ser reciclado. Não se fala mais em veículos movidos à eletricidade, pelo menos não tenho lido mais e isso deveria ser debatido diariamente.  Centrais nucleares de segurança máxima, é possível sim.  Pesquisas em relação à novos materiais para construção. Já pensou que somente na Europa e EUA são 7 milhões de sem-tetos todos os anos? E isso somente nessas regiões.  Lança-se no mercado muitos tipos de materiais mas nada se lê sobre novos e mais baratos materiais para construções que tornassem pequenas residências viáveis para os pobres.

José S de Melo

 

 

 

 

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