"O Windows 10 será nossa melhor plataforma empresarial de todos os tempos", disse o vice-presidente executivo do grupo de sistemas operacionais da Microsoft, Terry Myerson
Terry Myerson, vice-presidente executivo do grupo de sistemas operacionais da Microsoft (Foto: Agência EFE)
A Microsoft apresentou nesta terça-feira em São Francisco (EUA) os detalhes da próxima grande atualização de seu sistema operacional, que deve iniciar as vendas em 2015, com o nome de Windows 10, e não Windows 9, como seria natural de acordo com a sequência de lançamentos.
A próxima versão do Windows, peça-chave do império de software da Microsoft, com cerca de 1.500 milhões de usuários no mundo todo, representa "o primeiro passo na criação de toda uma nova geração do Windows", disse em entrevista coletiva o vice-presidente executivo do grupo de sistemas operacionais da Microsoft, Terry Myerson.
O diretor afirmou que os usuários corporativos poderão comprovar que o Windows 10 é "familiar, compatível e produtivo". "O Windows 10 será nossa melhor plataforma empresarial de todos os tempos", disse Myerson.
O novo sistema operacional será uma plataforma unificada em todos os dispositivos, desde computadores até telefones e tablets e estará disponível em telas de 4 a 80 polegadas.
Com interface mais tradicional, mas visualmente ainda semelhante às antigas versões, o sistema mantém muitas funções presentes no Windows 8
O comportamento do sistema operacional se adaptará a forma como o aparelho estiver sendo utilizado, por exemplo, com ou sem teclado.
Durante entrevista coletiva o também vice-presidente da divisão de sistemas operacionais da Microsoft, Joe Belfiore, ofereceu uma demonstração da evolução do Windows.
Belfiore destacou que a empresa quer se concentrar na personalização e assegurar que o programa responda às necessidades de usuários com preferências e gostos alternativos.
"Estamos tentando alcançar o equilíbrio", afirmou o executivo.
A Microsoft disponibilizará para um grupo limitado de usuários da comunidade tecnológica a partir desta quarta-feira o programa Windows Insider, com uma prévia das especificações técnicas para laptops e desktops.
Myerson enfatizou que o programa para "desenvolvedores" é destinado àqueles que se sentem confortáveis em experimentar um programa de software prévio ao lançamento, cuja qualidade irá variar e pode não ser sempre a ideal.
"Queremos que as expectativas sejam as corretas", disse o diretor.
Ao contrário do que era esperado, a Microsoft decidiu ignorar o nome Windows 9, que teria correspondido ao próximo lançamento de acordo com a ordem das últimas versões.
"Quando virem o produto pronto, acredito que concordarão que este seja o nome mais adequado", explicou Myerson.
A apresentação foi focada nos clientes corporativos, aos quais a Microsoft tenta ganhar após as queixas com o Windows 8.
A última atualização do Windows, em 2012, representou uma grande mudança frente à versão anterior, o Windows 7, e gerou insatisfação entre muitos clientes devido à ausência do familiar botão "iniciar".
A empresa de pesquisa de mercado Forrester Research disse hoje antes da apresentação do novo sistema que solucionar os problemas apontados pelos clientes corporativos foi uma prioridade para a Microsoft.
"Neste momento, apenas uma a cada cinco organizações tem o Windows 8 para seus funcionários", lembrou, nesta terça-feira, o analista da Forrester, David Johnson.
Há meses a Microsoft fala sobre a sua estratégia para o Windows e já havia adiantado durante conferência para desenvolvedores, em abril, que com a nova plataforma será mais fácil criar aplicativos que funcionem em todos os aparelhos.
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