Terceira maior causa de morte entre menores de cinco anos, doença tirou a vida de 627 mil pessoas em 2012, a maioria na África; tratamento e prevenção, no entanto, ajudaram a salva 3,3 milhões entre 2001 e 2012.
Redes mosquiteiras podem prevenir a doença. Foto: Pnuma
Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.
As Nações Unidas comemoram neste 25 de abril o Dia Mundial de Combate à Malária. A malária mata uma criança menor de cinco anos a cada minuto em todo o mundo.
Nove em cada 10 casos ocorrem na África. A Iniciativa da ONU sobre o tema informou que em 2012, 627 mil pessoas morreram de malária. Os custos de perda de produtividade chegam a US$ 12 bilhões, equivalentes a mais de R$ 26 bilhões.
Cuidados Médicos
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, a malária é uma doença fácil de prevenir e tratar. Entre 2001 e 2012, mais de 3,3 milhões de pessoas foram salvas com terapias de prevenção e cuidados médicos.
Apesar de um buraco no financiamento de US$ 6 bilhões, houve uma queda de 54% no número de mortes na África. Especialistas da Iniciativa da ONU de Combate à Malária afirmam que é preciso continuar a mobilizar ajuda e a pressionar governos para dar a resposta adequada ao problema.
O representante da Organização Internacional para Migrações. Christopher Lom, disse que muitos migrantes e suas famílias tornam-se um grupo de risco para a malária por falta de acesso aos serviços de saúde.
A doença é a terceira maior causa de morte entre crianças menores de cinco anos no mundo. São mais de 1,5 mil mortes infantis todos os dias, o que representa um óbito a cada minuto.
Para prevenir a doença, foram distribuídos somente neste ano, cerca de 200 milhões de redes mosquiteiras tratadas com inseticida para mais de 40 países.
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