quarta-feira, 21 de maio de 2014

Meta de comércio da China está ameaçada pelo 3º ano seguido

 

A China pode não cumprir sua meta de crescimento do comércio exterior pelo terceiro ano seguido em 2014, com os custos trabalhistas mais altos e uma demanda global mais fraca afetando o que tem sido um dos principais motores da economia, afirmou ontem um autoridade do Ministério do Comércio.

O governo tem uma meta de crescimento de 7,5% em exportações e importações neste ano. Após um começo fraco em 2014, o ministério disse que as exportações e importações combinadas precisam crescer a uma taxa anual média de 11,3% a cada mês de maio a dezembro.

"A situação do comércio exterior é complexa e sombria este ano. Alcançar a meta anual de 7,5%é uma tarefa muito árdua", disse o chefe do departamento de comércio exterior no Ministério do Comércio,Zhang Ji, em uma coletiva. "A recuperação econômica dos países desenvolvidos permanece lenta enquanto que o crescimento das economias emergentes está se enfraquecendo."

A China não alcançou suas metas de crescimento de 8% em 2013 e io%em 2012.0 crescimento econômico anual desacelerou a74% no primeiro trimestre, aumentando o risco de que o país pode não atingir a meta de crescimento econômico - de 7,5% para 2014 - pela primeira vez em 15 anos.

Na semana passada, o governo chinês anunciou uma série de medidas para sustentar o setor comercial, incluindo mais isenções fiscais, garantias de crédito e opções de hedge cambial a seus exportadores.

Zhang disse que o ministério montou uma força-tarefa especial para implementar as medidas, com a maior parte a ser feita em maio e junho.

O comércio exterior da China cresceu a uma taxa anual de 15,9% entre 1978 e 2013, respondendo por um quinto do crescimento econômico nos últimos anos e criando milhões de empregos, disse Zhang, acrescentando que o setor emprega diretamente mais de 100 milhões de pessoas.

Zhang disse também que um período de alto crescimento para o setor de comércio da China acabou uma vez que custos mais altos reduzem sua competitividade e os Estados Unidos e a Europa tentam impulsionar seus setores de manufatura e exportação.

Reformas. Ainda ontem, o gabinete da China aprovou planos detalhados a serem executados este ano para avançar com reformas econômicas, ressaltando a determinação de Pequim para fomentar um crescimento mais sustentável.

Pequim vai permitir que governos regionais dependam mais da venda de títulos municipais para seu financiamento, diminuindo gradualmente a dependência deles de veículos de financiamento oficiais, segundo um comunicado da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a principal agência de planejamento econômico do país, publicado no site oficial do governo.

Fonte: O Estado de S. Paulo com Reuters

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